corner
Healthy Skepticism
Join us to help reduce harm from misleading health information.
Increase font size   Decrease font size   Print-friendly view   Print
Register Log in

Healthy Skepticism Library item: 17745

Warning: This library includes all items relevant to health product marketing that we are aware of regardless of quality. Often we do not agree with all or part of the contents.

 

Publication type: news

Nascimento T
Laboratórios avançam sobre a cobiçada classe C
Economia 2010 May 23
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/23/economia6_0.asp


Abstract:

Remédio // Empresas de medicamento apostam suas fichas no mercado nordestino


Full text:

Os nordestinos não estão gripando mais, não estão com excesso de gases,
e não têm bebês com mais assaduras. Mas estão com mais dinheiro no bolso
para comprar os remédios que combatem esses males. Reflexo da expansão
da cobiçada classe C. Isso não passou despercebido pela indústria
farmacêutica.

Paulo Pinton disse que o Nordeste é o segundo mercado da Bristol . Foto:
Henrique Manreza/Divulgação
Os laboratórios começaram a investir pesado em propaganda na região para
aumentar a venda dos medicamentos de venda livre (ou OTC, sigla em
inglês). Dos genéricos e, especialmente, daqueles chamados “de marca”,
que são cerca de 50% mais caros.

Uma das empresas que andam fazendo juras de amor eterno aos consumidores
nordestinos é a multinacional Bristol-Myers Squibb. O laboratório atua
no mercado nacional de OTC com o anti-gases Luftal, o antigripal
Naldecon e o creme contra assaduras Dermodex. “Apostamos muitas fichas
na região. Ano passado, o Nordeste cresceu 22% para a Bristol, enquanto
no Brasil cresceu 10%”, compara Paulo Pinton, gerente da unidade de OTC
do laboratório no país. “Já é o nosso segundo maior mercado no país,
depois de São Paulo, nossa principal praça”.

Isso tudo apesar de um modesto “investimento-teste” de R$ 700 mil na
divulgação do Luftal. Para 2010, o orçamento em marketing será de R$ 4,3
milhões para divulgar os três produtos. “Nunca tínhamos feito uma ação
de propaganda no Nordeste. Achávamos que tínhamos uma marca muito
premium”, diz Pinton. A percepção mudou. “O consumidor do Nordeste usa
boas marcas, gosta de produto de valor agregado. A classe C está
disposta a investir nas marcas porque não dispõe de dinheiro para testar
aquelas de qualidade duvidosa. Tem que acertar e continuar”.

Hoje, a empresa conta com um plano de comunicação para o Naldecon e o
Luftal em programas populares das TVs locais. A ideia é massificar o
produto. A Bristol planeja crescer acima de 10% com os negócios de OTC
este ano. E 40% disso devem vir da região.

 

  Healthy Skepticism on RSS   Healthy Skepticism on Facebook   Healthy Skepticism on Twitter

Please
Click to Register

(read more)

then
Click to Log in
for free access to more features of this website.

Forgot your username or password?

You are invited to
apply for membership
of Healthy Skepticism,
if you support our aims.

Pay a subscription

Support our work with a donation

Buy Healthy Skepticism T Shirts


If there is something you don't like, please tell us. If you like our work, please tell others.

Email a Friend








Cases of wilful misrepresentation are a rarity in medical advertising. For every advertisement in which nonexistent doctors are called on to testify or deliberately irrelevant references are bunched up in [fine print], you will find a hundred or more whose greatest offenses are unquestioning enthusiasm and the skill to communicate it.

The best defence the physician can muster against this kind of advertising is a healthy skepticism and a willingness, not always apparent in the past, to do his homework. He must cultivate a flair for spotting the logical loophole, the invalid clinical trial, the unreliable or meaningless testimonial, the unneeded improvement and the unlikely claim. Above all, he must develop greater resistance to the lure of the fashionable and the new.
- Pierre R. Garai (advertising executive) 1963