corner
Healthy Skepticism
Join us to help reduce harm from misleading health information.
Increase font size   Decrease font size   Print-friendly view   Print
Register Log in

Healthy Skepticism Library item: 17157

Warning: This library includes all items relevant to health product marketing that we are aware of regardless of quality. Often we do not agree with all or part of the contents.

 

Publication type: news

Médicos são proibidos de fornecer cartões de desconto
estadao.com.br 2010 Feb 9
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,medicos-sao-proibidos-de-fornecer-cartoes-de-desconto,508820,0.htm


Full text:

Os médicos brasileiros estão proibidos de participar, “direta ou indiretamente”, de qualquer espécie de promoção relacionada ao fornecimento de cupons ou cartões de descontos aos pacientes para a compra de medicamentos. A proibição consta de resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União e fundamentada, entre outros pontos, no princípio de que “a medicina não pode, em qualquer circunstância ou de qualquer forma, ser exercida como comércio.”

A resolução, assinada pelo presidente e pelo secretário-geral do CFM, respectivamente Roberto Luiz D’‘Ávila e Henrique Batista e Silva, inclui na proibição o preenchimento de “qualquer espécie de cadastro, formulário, ficha, cartão de informações ou documentos assemelhados” em função de promoções relacionadas à aquisição de medicamentos.

Em uma longa lista de considerações justificando a proibição, o CFM lembra que ao médico não é permitido exercer a profissão “com interação ou dependência de farmácia, laboratório farmacêutico, ótica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação ou comercialização de produto de prescrição médica de qualquer natureza”.

O CFM lembra também que é proibido ao médico obter vantagem pela “comercialização de medicamentos, órteses ou próteses cuja compra decorra da influência direta em virtude de sua atividade profissional” e que a medicina deve ser exercida de forma “autônoma, sem condicionantes”.

A resolução cita ainda, entre outras, as seguintes considerações: o trabalho do médico não pode ser explorado por terceiros com objetivos de lucro, finalidade política ou religiosa; o fornecimento de cupons ou cartões de descontos resulta na formação de um banco de dados com a qualificação de usuários saudáveis e diagnosticados de acordo com o risco, e essa metodologia caracteriza prática com objetivos “eminentemente comerciais”; e o médico, nesse caso, exerce a profissão “como comércio” e fere o sigilo profissional.

 

  Healthy Skepticism on RSS   Healthy Skepticism on Facebook   Healthy Skepticism on Twitter

Please
Click to Register

(read more)

then
Click to Log in
for free access to more features of this website.

Forgot your username or password?

You are invited to
apply for membership
of Healthy Skepticism,
if you support our aims.

Pay a subscription

Support our work with a donation

Buy Healthy Skepticism T Shirts


If there is something you don't like, please tell us. If you like our work, please tell others.

Email a Friend