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Healthy Skepticism Library item: 15864

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Publication type: news

Collucci C.
Justiça impede agência de punir rádio e TV
ANER 2009 Jun 18
http://www.aner.org.br/Conteudo/noticias/justica-impede-agencia-de-punir-radio-e-tv-142027-1.asp


Full text:

Medida desautoriza regras mais rígidas para publicidade de remédios que
entraram em vigor anteontem

DA REPORTAGEM LOCAL

Por decisão da Justiça Federal de Brasília, a Anvisa (Agência Nacional
de Vigilância Sanitária) está impedida de punir veículos de comunicação
que descumpram a resolução que prevê regras mais rígidas para a
publicidade de medicamentos no país. As novas normas entraram em vigor
anteontem.
A medida é resultado de uma ação movida pela Abert (Associação
Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), que representa 2.000
empresas.
Na sentença, o juiz José Márcio da Silveira e Silva, da 7ª Vara da
Justiça Federal, apoia-se no parecer da AGU (Advocacia Geral da União),
que se posicionou pela suspensão ou revogação da resolução.
Na avaliação da AGU, a norma da Anvisa é inconstitucional porque a
competência para legislar sobre propaganda e publicidade é privativa do
Congresso Nacional.
Entre outras determinações, a resolução da Anvisa proíbe que artistas
façam sugestões sobre o uso de remédios no rádio e na TV, além de
restringir propagandas de remédios em alguns programas de TV.
“Antes mesmo do parecer do Conar, nós já havíamos nos posicionado de que
a Anvisa não tem competência para legislar sobre essa matéria. O parecer
só veio corroborar”, afirma o assessor jurídico da Abert, Rodolfo
Machado Moura.
O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, disse que a
agência irá recorrer da decisão da Justiça e nega ilegalidade na
resolução. Afirma que ela se sustenta em um parecer favorável feito por
um procuradoria da Anvisa.
Ontem, no Rio, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu a
resolução. “Fiquei surpreso [com a decisão da AGU]. A portaria foi
discutida em audiência pública. Não me parece razoável que artistase
atletas vendam medicamentos pela TV ou pelo rádio. Isso infringe o bom
senso. Vou conversar com a AGU para ver como podemos resolver.”
Segundo Rodolfo Moura, algumas agências de propaganda já tinham adequado
suas peças publicitárias às novas normas da Anvisa, mas a orientação da
Abert é que, a partir da decisão judicial, elas não precisam mais sofrer
mudanças. “A propaganda de remédio já está suficientemente regulamentada.”
O pesquisador Álvaro Nascimento, do Departamento de Ciências Sociais da
Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), discorda. Para ele, nem
a polêmica resolução da Anvisa é suficiente para evitar que o usuário
brasileiro se exponha ao risco de intoxicações por medicamentos.
Em sua dissertação de mestrado, que se transformou no livro “Ao
Persistirem os Sintomas, o Médico Deverá Ser Consultado – Isto É
Regulação?”, ele analisa outras legislações no exterior e diz que a
brasileira é uma das mais permissivas.
Na Europa, por exemplo, as peças publicitárias de remédios precisam
passar por anuência prévia da agência regulatória de remédios. Essa foi
uma das propostas que as entidades de defesa do consumidor e de
vigilância de remédios sugeriram à Anvisa, durante consulta pública
sobre a nova resolução. A sugestão não foi acatada.

 

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Far too large a section of the treatment of disease is to-day controlled by the big manufacturing pharmacists, who have enslaved us in a plausible pseudo-science...
The blind faith which some men have in medicines illustrates too often the greatest of all human capacities - the capacity for self deception...
Some one will say, Is this all your science has to tell us? Is this the outcome of decades of good clinical work, of patient study of the disease, of anxious trial in such good faith of so many drugs? Give us back the childlike trust of the fathers in antimony and in the lancet rather than this cold nihilism. Not at all! Let us accept the truth, however unpleasant it may be, and with the death rate staring us in the face, let us not be deceived with vain fancies...
we need a stern, iconoclastic spirit which leads, not to nihilism, but to an active skepticism - not the passive skepticism, born of despair, but the active skepticism born of a knowledge that recognizes its limitations and knows full well that only in this attitude of mind can true progress be made.
- William Osler 1909