corner
Healthy Skepticism
Join us to help reduce harm from misleading health information.
Increase font size   Decrease font size   Print-friendly view   Print
Register Log in

Healthy Skepticism Library item: 1558

Warning: This library includes all items relevant to health product marketing that we are aware of regardless of quality. Often we do not agree with all or part of the contents.

 

Publication type: report

Fenam -.
Especialistas criticam propagandas de medicamentos
: FENAM - Federacao Nacional dos Medicos 2005 Apr 7


Abstract:

O significado dos medicamentos nos dias atuais foi alvo de debates entre os especialistas que se encontram em Brasília para o Seminário Internacional de Propaganda de Medicamentos. A conclusão é que boa parte dos medicamentos está sendo consumida como “pílulas de saúde” e não como substâncias feitas para corrigir problemas. Para o representante do Ministério da Saúde, Norberto Reich, a propaganda de medicamentos vende os seus produtos como soluções rápidas para problemas que ainda estão por vir. Um exemplo é o fato de que o Brasil é um dos maiores consumidores de polivitamínicos do mundo e em nenhum momento a publicidade diz que a boa alimentação e a atividade física são até mais importantes que a ingestão de vitaminas industrializadas.

O representante da organização não-governamental australiana Healthy Skepticism, Peter Mansfield, apresentou o trabalho feito com médicos do seu país para não torná-los vulneráveis às estratégias de marketing. Peter afirma que a maior parte dos médicos se considera fora do alcance do marketing das empresas. Ele manifesta, entretanto, preocupação. “Qualquer um, mesmo muito inteligente, pode cometer erros se for abastecido com informações erradas”, disse Peter se referindo ao material que os profissionais de saúde recebem diariamente das indústrias. A venda de medicamentos pela internet também preocupa os especialistas da área. De acordo com a diretora de farmácia da Universidade de São Paulo (USP), Terezinha de Jesus Andreoli, é muito clara a mudança de foco da propaganda, que passou a tratar os medicamentos como mercadorias de promoção do bem-estar. Segundo Terezinha, essa imagem está sendo reforçada pelos sites que oferecem medicamentos sem nenhum tipo de burocracia. A representante do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Patrícia Galdino, lembra que o Código de Defesa do Consumidor já protege a população da publicidade de produtos que possam trazer qualquer perigo à saúde. No Brasil os medicamentos são o principal motivo de intoxicações. Um dos motivos é a crença das pessoas de que este tipo de produto não faz mal. O representante do Ministério Público do Distrito Federal, Diaulas Ribeiro, defende um trabalho centrado na contrapublicidade, educação e cultura. Para o promotor, a liberdade da internet torna o trabalho de fiscalização e fechamento de sites uma tarefa muito difícil. Ele considera a mudança de comportamento do público uma alternativa melhor. O Seminário Internacional de Propaganda de Medicamentos, que está sendo realizado no Carlton Hotel, termina nesta quinta-feira.

 

  Healthy Skepticism on RSS   Healthy Skepticism on Facebook   Healthy Skepticism on Twitter

Please
Click to Register

(read more)

then
Click to Log in
for free access to more features of this website.

Forgot your username or password?

You are invited to
apply for membership
of Healthy Skepticism,
if you support our aims.

Pay a subscription

Support our work with a donation

Buy Healthy Skepticism T Shirts


If there is something you don't like, please tell us. If you like our work, please tell others.

Email a Friend








...to influence multinational corporations effectively, the efforts of governments will have to be complemented by others, notably the many voluntary organisations that have shown they can effectively represent society’s public-health interests…
A small group known as Healthy Skepticism; formerly the Medical Lobby for Appropriate Marketing) has consistently and insistently drawn the attention of producers to promotional malpractice, calling for (and often securing) correction. These organisations [Healthy Skepticism, Médecins Sans Frontières and Health Action International] are small, but they are capable; they bear malice towards no one, and they are inscrutably honest. If industry is indeed persuaded to face up to its social responsibilities in the coming years it may well be because of these associations and others like them.
- Dukes MN. Accountability of the pharmaceutical industry. Lancet. 2002 Nov 23; 360(9346)1682-4.